Administração por Via Intradérmica - ID

É a administração de medicamentos na derme.
OBJETIVO
 - Realizar teste de hiper sensibilidade;
 - Realizar o PPD.
 - Provas de PPD
 - Provas alérgicas
 - Aplicação de vacinas: BCG
Pequenos volumes – de 0,1 a 0,5 mililitros
Ângulo da agulha é de 10º a 15º.
Local mais apropriado – face anterior do antebraço (Pobre em pêlo, possui pouca pigmentação e vascularização) e região sub-escapular. Locais de fácil acesso a interpretação do exame.
OBSERVAÇÕES
A injeção ID geralmente é feita sem antissepsia para não interferir na reação da droga.
A substância injetada deve formar uma pequena pápula na pele.
A penetração da agulha não deve passar de 2 mm (somente o bisel).
CUIDADOS RELACIONADOS
Registrar qualquer tipo de reação que o paciente possa ter após receber a medicação e comunicar ao enfermeiro responsável e/ou o médico;
Administrar um volume máximo de 0,5 mL;
A injeção ID pode ser feita sem antissepsia para não interferir na absorção do medicamento;
Não se deve fazer massagem no local após a aplicação.
MATERIAL NECESSÁRIO
Bandeja, luvas de procedimento, agulha para aspiração, agulha 13 X 4,5, seringa de 1 ml, gaze estéril, álcool a 70%, medicamento prescrito, clorexidina alcoólica.
DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO
  1. Lavar as mãos;
  2. Colocar a bandeja, contendo a medicação, próximo ao cliente;
  3. Explicar o procedimento;
  4. Expor a região;
  5. Firmar a pele com o dedo polegar e indicador da mão não dominante;
  6. Introduzir, na pele, apenas o bisel da agulha voltada para cima, o mais superficial possível, ficando a seringa paralela ao antebraço;
  7. Com a mão dominante, segurar a seringa quase paralela à superfície da pele (15º);
  8. Injetar lentamente a solução, empurrando o bisel com a mão oposta à que segura a seringa, e observar a formação de pápula;
  9. Retirar a agulha com movimento rápido e único;
  10. Orientar o paciente para não coçar o local;
  11. Observar a presença de pápula característica da injeção intradérmica e reações;
  12. Recolher o material utilizado, deixando a unidade do paciente em ordem;
  13. Desprezar os resíduos;
  14. Descartar o material perfuro cortante no Descarpax® (sem desconectar a agulha da seringa e sem reencapá-la);
  15. Retirar as luvas de procedimento;
  16. Lavar a bandeja com água e sabão, secar com papel toalha e realizar a desinfecção com álcool a 70%;
  17. Lavar as mãos;
  18. Checar o medicamento após a sua administração e se não foi administrado circular o horário e anotar o motivo;
  19. Se o medicamento for dado fora do horário prescrito, checar o novo horário de administração e anotar o motivo.
REFERÊNCIAS
POTTER, P.A.; PERRY,A.G.. Fundamentos de Enfermagem. 7ª Ed. São Paulo: Elsevier, 2009.
KOCH. R.M. et. Al. Técnicas básicas de enfermagem. 22ª edição. Curitiba: Século XXI Livros, 2004.
SILVA LD, PEREIA SRM, MESQUITA AMF. Procedimentos de enfermagem: Semiotécnica para o cuidado. Rio de Janeiro: Medsi; 2005
NETTINA SM. Prática de enfermagem. 8ª. Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2007
CLAYTON BD. Farmacologia na prática de enfermagem. Rio de Janeiro: Editora Elsevier, 2006.
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