PROGRAMA NACIONAL DE SEGURANÇA DO PACIENTE
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), evento adverso é um incidente que resulta em dano não intencional decorrente da assistência e não relacionado à evolução natural da doença de base do paciente.
CONFORME PORTARIA Nº 2.095, DE 24 DE SETEMBRO DE 2013, Aprova os Protocolos Básicos de Segurança do Paciente.
- Protocolo de Prevenção de Quedas
- Protocolo de Identificação do Paciente
- Protocolo de Segurança na Prescrição e de Uso e
- Protocolo de Administração de Medicamentos
FINALIDADE DO PROTOCOLO DE IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE
Garantir a correta identificação do paciente, a fim de reduzir a ocorrência de incidentes. O processo de identificação do paciente deve assegurar que o cuidado seja prestado à pessoa para a qual se destina.
ALGUNS FATORES PODEM POTENCIALIZAR OS RISCOS NA IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE COMO:
- Nível de consciência do paciente;
- Mudança de leito;
- Mudança do profissional dentro da
- Instituição para outro setor
- E outras circunstâncias.
OBJETIVOS
Conhecer a todo o momento a identidade dos pacientes atendidos nas instituições de saúde com a finalidade de reduzir os erros médicos e eventos adversos, cuidados e intervenções realizadas.
Dispor um sistema único e seguro de identificação visual de pacientes numa instituição de saúde.
Favorecer a dignidade o paciente ao chama-lo pelo seu nome.
ABRANGÊNCIA
O protocolo deverá ser aplicado em todos os ambientes de prestação do cuidado de saúde (por exemplo, unidades de internação, ambulatório, salas de emergência, centro cirúrgico) em que sejam realizados procedimentos, quer terapêuticos, quer diagnósticos.
IMPORTANTE
Os problemas de identificação de pacientes nas instituições de saúde ocupam o primeiro lugar.
Muitas vezes a incorreta identificação esta associada a erros médicos, transporte, cirurgias, etc...
As pulseiras ou braceletes de identificação fornecem segurança ao paciente e aos que cuidam dele.
QUANDO IDENTIFICAR O PACIENTE ?
- Na admissão do paciente ou transferência;
- Sempre que a identificação for retirada;
- Sempre que a identificação apresentar danos;
- Quando da transferência.
QUANDO DEVEMOS CHEGAR A IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE ?
- Antes da realização de quaisquer serviços ou procedimentos, ressaltando-se:
- Antes da administração de medicamentos, sangue e hemoderivados;
- Na coleta de amostras de sangue e outras para testes clínicos;
COMO IDENTIFICAR?
A identificação de todos os pacientes (internados, em regime de hospital dia, ou atendidos no serviço de emergência ou no ambulatório) deve ser realizada em sua admissão no serviço através de uma pulseira. Essa informação deve permanecer durante todo o tempo que paciente estiver submetido ao cuidado.
Local escolhido para colocação da pulseira de identificação do paciente, em adulto e criança é: no punho e o tornozelo.
No RN deve ser colocada preferencialmente no tornozelo. A identificação do RN requer muito cuidado, a pulseira deve conter: nome da mãe, nº do prontuário do RN, sexo, data de nascimento.
CASOS ESPECIAIS DE IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE
Nos casos de impossibilidade de identificação nos membros, por exemplo: amputação, edemas, presença de dispositivos vasculares, grande queimados, multilados, politraumatizados. Devera utilizar outras formas para confirmar os dados, como de crachás ou etiquetas.
IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE DEVE TER NO MÍNIMO DOIS IDENTIFICADORES COMO:
Nome completo do paciente; Numero do prontuário; Data de nascimento; Convênio; Nome completo da mãe do paciente.
INDEPENDENTEMENTE DO MÉTODO ADOTADO PARA PRODUZIR OS IDENTIFICADORES, A INFORMAÇÃO DEVE:
Ser fácil de ler, mesmo se a pulseira de identificação for exposta à água, sabão e detergentes, géis, sprays, produtos de limpeza a base de álcool, hemocomponentes e outros líquidos corporais, e qualquer outro líquido ou preparação;
Não se desgastar durante a permanência do paciente no hospital.
A IMPRESSÃO DEVE SER: Durável; Impermeável; Segura e Inviolável.
VERIFIQUE ROTINEIRAMENTE
A integridade das informações nos locais de identificação do paciente. (Ex.: pulseiras, crachás e etiquetas). A integridade da pele do membro no qual a pulseira está posicionada.
Confirme SEMPRE a identificação do paciente antes de quaisquer procedimentos:
- Administração de medicamentos;
- Administração de sangue;
- Coleta de material para exames;
- Entrega de dieta;
- Verificação dos SSVV;
- Realização de procedimentos invasivos.
DE QUEM É RESPONSABILIDADE?
Todos os profissionais, pacientes e acompanhantes devem participar ativamente zelando pelo processo de identificação.
NÃO ESQUEÇA
VERIFICAR a identidade do paciente, não deve ocorrer apenas no início de um episódio de cuidado, mas deve continuar a cada intervenção realizada no paciente ao longo de sua permanência no hospital, a fim de manter a sua segurança.
PEÇA ao paciente que declare (e, quando possível, soletre) seu nome completo e data de nascimento.
SEMPRE verifique essas informações na pulseira de identificação do paciente, que deve dizer exatamente o mesmo. Checar se a impressão ou registro encontra-se legível.
LEMBRAR que deve constar o nome completo do paciente, sem abreviaturas.
NUNCA pergunte ao paciente “você é o Sr. Silva?” porque o paciente pode não compreender e concordar por engano.
NUNCA suponha que o paciente está no leito correto ou que a etiqueta com o nome acima do leito está correta.
CONTEXTUALIZANDO - Erros de identificação do paciente podem ocorrer:
Em todos os setores de cuidado – na atenção domiciliar, hospitalar, ambulatório.
Em todas as fases de transição do cuidado – na admissão, transferências e alta.
Em todas as etapas do diagnóstico e do tratamento.